domingo, 10 de outubro de 2010

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.

Na Wikipédia, o conceito de interatividade que quase sempre está associado às novas mídias de comunicação, pode ser definida como:

“uma medida do potencial de habilidade de uma mídia permitir que o usuário exerça influência sobre o conteúdo ou a forma da comunicação mediada.”
Há entretanto a perspectiva sociológica do termo que seria:
“a relação entre duas ou mais pessoas que, em determinada situação, adaptam seus comportamentos e ações uns aos outros”

Na visão conceitual a interatividade é definida como:

“o grau com o qual uma tecnologia de comunicação pode criar um ambiente mediado no qual participantes podem se comunicar [...] sincronizada ou assincronamente e participar em trocas de mensagens recíprocas [...] [e] também se refere à habilidade do usuário de perceber a experiência como uma simulação da comunicação interpessoal [...]”

Na visão operacional, conclui-se que “interatividade é estabelecida por três fatores: estrutura tecnológica do meio usado (velocidade, alcance, flexibilidade do sincronismo e complexidade sensorial); característica do ajuste da comunicação; e percepção dos indivíduos (proximidade, velocidade percebida, ativação sensorial e tele-presença)”

Para Pierre Levy, "O termo "interatividade" em geral ressalta a participação ativa do beneficiário de uma transação de informação. De fato, seria trivial mostrar que um receptor de informação, a menos que esteja morto, nunca é passivo. Mesmo sentado em frente a uma televisão sem controle remoto, o destinatário decodifica, interpreta, participa, mobiliza o seu sistema nervoso. Além disso, como so satélites e o cabo dão acesso a centenas de canais diferentes, conectados a um videocassete permitem a criação de uma videoteca e definem um dispositivo televisual evidentemente mais "interativo" que aquele da emissora única sem videocassete. A possibilidade de reapropriação e de recombinação material da mensagem por seu receptor é um parâmetro fundamental para avaliar o grau de interatividade do produto." (LÉVY, 1999, p. 73)

Para mim, a “interatividade” está constantemente presente na relação do ser humano com o outro e do indivíduo com a tecnologia. Como estamos falando do uso das tics na vida do ser humano podemos perceber que atualmente, nós interagimos muito com a presença de vários tipos de tecnologia. Por exemplo, ao assistirmos a televisão, os programas mexem com o nosso corpo físico, e podemos interagir com eles através da nossa emoção. O telefone, o celular usamos a voz para interagir com as pessoas que estão no outro lado.

Ultimamente, costumo usar o programa Skype que acho formidável, sensacional. Pois, as pessoas podem interagir virtualmente, podendo ver as nossas ações, emoções de uma forma nítida.

É realmente muito forte, a utilização desse programa via a tecnologia do computador, pois as pessoas podem sanar a saudade de entes queridos que moram longe, mais o que é chato, é que infelizmente há uma barreira do monitor para nos tocarmos.

Já o som, Pierre Levy aborda que pode ser modificado pelo homem, através do uso da tecnologia, como é o caso da música eletrônica. O que será que as pessoas pensam desse estilo de música, será que conquistou uma boa platéia, pode até ser, mais não sou muito adepta a este tipo música. O que eu prefiro é uma música que seja de forma original, de melodia que me encante. Entretanto, eu gosto muito de uma música, que não só me faz lembrar da minha infância, como também do meu pai é “Como vai você de Antônio Marcos, recentemente essa música foi gravada pela dupla Zezé di Camargo & Luciano para o filme “Os dois filhos de Francisco” e achei formidável o uso da tecnologia para gravar a voz do cantor que infelizmente morreu há anos com uma dupla que faz sucesso na música sertaneja.

Um comentário: